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Digital Business

Performance além do BID

UMA ATUAÇÃO COMBINADA COM PESSOAS, METODOLOGIA E TECNOLOGIA QUE VAI REFLETIR EM UM MELHOR ATUAÇÃO

Vivemos um momento em que todas as marcas estão falando com a mesma pessoa ao mesmo tempo. Os concorrentes são inúmeros, vão além da categoria na qual o cliente atua. Ao mesmo tempo que você oferece um produto ao consumidor, ele é impactado por um serviço, por um novo delivery e até mesmo por um produto concorrente, e muitas vezes essa jornada o desvia da ação inicial, ou seja, não se pode mais pensar apenas no gatilho que dá início a essa jornada. É preciso ir além. Precisamos conduzir a audiência o tempo todo.

Esse cenário é reflexo do que vivemos no momento: a busca da conversão imediata. A sensação que tenho é de que vivemos uma grande “feira livre” no digital, caridade de produtos, preços diferentes, porém com pouca ou quase nenhuma abordagem personalizada e empatia.

O momento exige ir além, sair do olhar binário da performance, pela busca do melhor BID e pela conversão imediata, com custos altos e poucas oportunidades de recorrência, para um entendimento mais profundo de relacionamento e acolhimento da audiência. Não se pode mais praticar o digital como a maioria tem feito nos últimos anos. Um olhar simplista e pouco técnico.

Temos o péssimo hábito de querer simplificar tudo a ponto de esquecer o que é mais importante no digital: sua essência com programação e estatística. Para isso se faz necessário plugar profissionais especializados e tecnologia para garantir um olhar mais granular e eficiente. Por muito tempo, o mercado conviveu com “aventureiros especializados” e banalizamos disciplinas que hoje são essenciais para garantir uma condução acurada. Conseguimos deixar a ciência de dados “rasa” e superficial, tema que deveria ser o mais relevante e profundo dentro das organizações e parceiros, deixando o olhar especializado apenas para as plataformas e empresas de tecnologia, usufruindo somente o básico de cada um deles por falta de entendimento e interlocutor.

O momento pede uma higienização sobre o assunto. Precisamos entrar em uma nova zona de aprendizagem e evolução. Dados são o core para qualquer modelo de negócio, mas eles só valem se forem acessíveis e organizados e, quando acessíveis e organizados, precisam de tecnologia para evoluir, seja ela para escala criativa, retenção da mensagem, métricas de eficiência, machine learning para novos aprendizados ou inteligência artificial para aprimorar as abordagens, deixando mais fluida toda a experiência. Apenas com todo esse processo seremos capazes de ter uma leitura de atribuição correta, tema também usado de forma muito equivocada no mercado.

O MOMENTO PEDE UMA HIGIENIZAÇÃO NO DIGITAL, COM MENOS AVENTUREIROS E MAIS TECNOLOGIA E PESSOAS ESPECIALIZADAS

Sempre que ouço alguém falar sobre atribuição, meu coração acelera, mas não de emoção, e sim como uma resposta ao susto que me antecipo sobre o tema. Me arrisco a dizer que mais da metade dos modelos existentes hoje levam em consideração apenas dados que ajudem a defender o investimento, e não sobre o comportamento real de compra e jornada.

Temos diversas possibilidades de soluções e muitas encontramos, inclusive, encubadas dentro do Distrito, mas é preciso dedicação, além de especialistas para fazer essa conversa fluida e obter resultados exponenciais.

Aqui, encerro fazendo a seguinte provocação. Não se pode simplificar a medicina, que é uma das muitas áreas do conhecimento ligadas à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças, mas é repleta de especialidades que irão guiar cada tipo de dor. Assim deve ser nosso olhar sobre o digital. Precisamos de especialistas, protocolos, metodologias e tecnologia para apoiar tanto a prevenção quanto a cura das “dores” da audiência.

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